segunda-feira, 22 de setembro de 2008

In Grace

Esse é o meu beijo de boa noite
pra você se lembrar do meu gosto quando amanhecer
E se durante a noite sonhos te pertubarem
e você precisar chamar por alguém
Que você se lembre do meu nome

Esse é o nosso beijo de redenção
que nos descortinemos diante do nossso coração
E nos conheçamos a nós mesmos
Para podermos nos entregar sem medo

E quando precisarmos dos nossos sonhos
que seja fácil de nos lembrar
de encontrar a verdade num mundo de mentiras
E que Deus esteja por nós
e o mundo não nos condene
pois seremos a nossa própria defesa

Esse é o nosso abraço de encontro
Não haverá despedida senão quizermos
e que a noite seja apenas mais densa,
Que não haja trevas, que não haja medo

E se eu precisar chamar por teu nome
será fácil de achá-lo entre as paredes da minha memória
E correndo o tempo possamos sempre nos encontrar
entre sangue e as correntes do mar
poderemos sempre nos encontrar

3 comentários:

Erick Macau disse...

no words.
that's a beautiful poem!

liberty hugs

Zúnica disse...

Um pacto de sangue, de alma, de memórias, selado com um beijo.
Lábios feitos de noite, do tecido sutil que encobre o céu de estrelas e esperanças, papiro negro pra escrever poemas de corpos e sonhos e suspiros e gozos e recomeços sempre sempre sempre e sempre.

Um beijo nu, transparente, pra se ler em todas as gotas de suor, em todos os versos, em todas as valsas de sexo e amizade, a assinatura da eternidade, através do sangue, do mar e do tempo.

Zúnica disse...

P.S.: Jeff Buckley é um saco